Novos Ciclos!

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Amanhã completo meus 23 anos e sim isso pra mim é um pouco assustador e um pouco revelador tbm. Adoro esses momentos para refletir para pesar as coisas boas e ruins ao longo desse processo chamado vida. E sinto que ja fui tantas ao longo desse período, eu gosto muito de tudo que vivi até aqui sabe. E eu tenho muito orgulho das pessoas que passaram na minha vida, do tipo de pessoa que fui em cada fase. Eu já tive muitos problemas emocionais, até hoje ainda me questiono algumas coisas, eu sinto que tudo que eu passei se deve aos dramas de adolescência, eu demorei muito para amadurecer emocionalmente, pra eu chegar nessa que sou hoje e é desse processo que tenho orgulho. Um exemplo disso é que em um determinado momento da minha vida, eu sempre tive muitas dúvidas se eu seria feliz, se o futuro seria bom, se eu encontraria um amor, e durante muito tempo eu sentia que eu não conseguia sair de um vazio eterno sabe, inclusive eu orava muito a Deus pra resolver esse problema, eu queria me sentir feliz e eu só não conseguia, isso era muito um problema interno, minha vida por fora era normal. Por dentro é que não era bem assim, e esses problemas foram desaparecendo bem lentamente, talvez muito pelo fato de associar felicidade a conquistas, quando felicidade é um estado de espírito. Aos poucos eu fui me sentindo mais completa, fiz coisas novas, o vazio que e sentia tbm se devia a muito tempo em ócio, e sobra de tempo em excesso é chato. Muitos dos prolemas que eu achava que tinha era não me sentir realizada no amor, achando que isso seria responsável por resolver tudo. Ser feliz pra mim era encontrar esse amor. Isso demorou muito. E eu precisei me desconstruir muito pra entender que alguém pra compartilhar a vida, não é depositar nesse alguém o motivo da nossa felicidade, e o ruim também foi ter associado o amor a uma única pessoa e achar que só aquela pessoa seria o meu amor, e conforme eu fui vendo que eu não tinha poder para fazer as coisas acontecerem, isso foi frustrante e me deixava cada vez mais com a sensação de vazio, tristeza.
Tudo mudou quando um novo ciclo da minha vida se iniciou, a  vida jovem lá nos 18, faculdades, que eu comecei a deixar no passado tudo que precisava ficar lá, já que não dava pra levar todos comigo pra sempre. Foi nesse novo ciclo que eu percebi que eu tinha um problema, e que eu precisava resolver, eu comecei a me relacionar com pessoas novas, mas ainda tendo vínculos emocionais, com pessoas do passado, e eu tabelava a vida muito por esse amor que eu  sentia por aquela pessoa. Então na minha cabeça, se ao beijar uma pessoa, eu não consigo esquecer aquela outra pessoa, significa que eu deveria parar de me relacionar com a do presente, até encontrar alguém que supere aquele sentimento, hoje vejo quão estupido era o pensamento mas okay. Quando toda essa paranoia acabou? Quando no ciclo daquele momento eu reencontrei mais adulta agr o bendito ser, quando saímos, quando nos beijamos e quando eu entendi que não dava pra se envolver com alguém, se só uma parte tem interesse. E olha que louco, isso não doeu mais como antes, depois disso tudo foi mais fácil. Nesse ciclo eu me permiti fazer coisas que eu nunca fiz, comecei a me realizar em vários sentidos, e os vazios começaram a sumir. Comecei a sentir auto-confiança, a me sentir bonita, linda, que eu era capaz de conquistar quem eu quisesse, e isso foi muito bom. Muitos dos meus problemas era não me sentir bonita o suficiente, que se eu fosse mais assim, mais assado eu seria melhor, seria mais. E olha que curioso a maneira como eu me via no espelho mudou conforme eu passei a ouvir coisas positivas e dessa vez eu comecei a acreditar, mas teve um ser específico que adiantou o processo, quando ele disse "sabia eu adoro magrelas". E eu era magra! Logo, existem pessoas que vão gostar de mim sendo assim. Gata e Magra! Sim existe gosto pra tudo! Espaço pra todos! E amores pra todos! E não é porque uma coisa não aconteceu no tempo que eu achava que tinha que acontecer, que não vai acontecer mais! E não é que aconteceu! Ele  foi essencial por que eu me sentir poderosa, mas não o único, eu ja estava me sentindo assim a um tempo. Depois várias coisas veio juntas auto-aceitação e consequentemente sensação de felicidade . Talvez pra mim tenha sido o melhor ciclo que eu vivi esse dos 18 aos 21. Eu não sei o que esta por vi mas um novo ciclo ja se iniciou. Mas sou grata a tudo o que construir e desconstruir ao longo desse ciclo. Hoje tenho consciência que tudo se deveu a imaturidade de uma fase, que hoje eu chego num novo ciclo, tão mais em paz, e vc perceber que não precisava tudo aquilo, tanta intensidade, tantas cobranças, que a vida precisa ser leve, hoje me sinto mais segura, feliz com a relação ao futuro, com relação  a mim. Sabendo o ciclo passado foi um ciclo de auto-descoberta, de mim pra mim. E esse blog reflete todo esse processo.

Quando você descobriu que era amor?


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Me perguntaram um dia desses, quando eu descobri que era amor ? Qual foi o momento "puft" te amo pra sempre! Pensei um pouco e respondi que eu não sabia, muito porque pra mim o amor é um processo. Amor não é paixão, e e nem paixão é amor. Pode ser que amor comece com uma grande paixão. Mas amor é um processo. Não existe um momento específico que você tenha absolutamente certeza quando o amor começa. O amor começa devagarinho, começa do fato de não conseguir mais ficar sem dar bom dia, ate o fato de achar que não consegue mais viver sem. Mesmo lá no fundo a gente sabendo que conseguiria. O amor é uma ponte construída entre dois corações, em que a gente toma toda cuidado pra construir ela da maneira mais segura, pedacinho por pedacinho, com grande medo dela se destruída.
Tudo no começo desse sentimento é frágil, uma coisinha, uma frase, pode fazer a outra pessoa ir pra bem longe da gente, nesse momento ainda não é amor, amor é quando a gente percebe que frases mal colocadas não vai fazer a pessoa perder o interesse ou sumir sem motivos. Quando a gente ama coisas pequenas, são apenas coisas pequenas, e eu adoro os dois momentos, o primeiro momento da conquista e o segundo quando a gente confia.
Talvez eu tenha tido certeza que amava nos atos de amor que eu recebia, uma carta, flores, nos presentes pensados especialmente na gente, no fato de me sentir especial, de saber que eu tinha alguém pra contar, que eu poderia ser que eu era , que até meus atos mais bobos eram a coisa mais linda pra ele, talvez eu tenha descoberto que era amor, quando mesmo sem maquiagem ele me fazia sentir a pessoa mais linda desse universo, mesmo eu sabendo que não. Talvez o amor tenha um pézinho na paixão mesmo. Demoramos quase uma ano pra dizer todos os dias que nos amávamos antes de dormir. E isso pra mim também foi um ato de amor. Eu não queria dizer sem que eu realmente quisesse dizer. O amor aconteceu pra ambos quando espontaneamente usar a palavra "amor" não era mais algo absurdo.
Eu tenho cuidado por demais por quem eu dedico meu amor, e talvez eu tenha descobrido que era amor, quando finalmente, apenas ele bastava pra  mim, por que isso pra mim de escolher "um" alguém pra ficar por muito tempo, era algo importantíssimo, não se resolvia em uma semana, ou dois meses. Percebi que amava ele quando se fizeram quase um ano. Quando eu tinha parado de pensar se estaríamos juntos no próximo mês ou não. Percebi que era amor mesmo quando eu comecei a esquecer desses tais cálculos. Comigo e com ele, nosso amor foi um processo, não houve um 'clic', houve momentos e circunstâncias em que nos esforçamos pra ver o outro feliz sempre, e isso pra mim é total ato de amor. Talvez tenha sido ai que eu descobri que eu o amava e que amo.